$1• “Constata-se que no momento da aposentadoria tem, no geral, notável relevância para os sentimentos e valores. Surgem temores ligados ao pressentimento de inutilidade, isolamento, dificuldades financeiras e de desatualização. Trata-se de um processo que claramente envolve crenças e emoções (potencialmente geradores de crise), a partir da percepção de mundo de cada um” (Zanelli, Silva e Soares).
$1• “Se refere à necessidade de encontrarmos propósito para a nossa existência” (Frankl,1984),
$1• “A passagem para a aposentadoria pode implicar uma crise de identidade”(Cooperman, 1977).
$1• “A cultura ocidental valoriza o jovem, reverencia sua vitalidade e produtividade econômica e não atribui papel significativo ao aposentado” (Salgado, 1980; Moragas, 1991).
$1• “A aposentadoria sinaliza uma nova fase na vida da pessoa, que pode ser vislumbrada como uma oportunidade de realizar projetos, desenvolver aptidões ou como um período de crise e ameaças, um tempo de vazio e de perda de referências” (Gabriel, 1984; Santos, 1990; Zanelli, 1994; Zanelli e Silva, 1996).
$1• “Associam-se à pré-aposentados sentimentos de menos valia. A aposentadoria pode ser percebida como antecipação da velhice, independentemente da idade cronológica da pessoas”(Gabriel, 1984).
$1• “Quando o sujeito se depara com a aposentadoria sem estar ‘preparado’ para isso, crises de identidades podem ser desencadeadas e, consequentemente, surgirem dificuldades na elaboração de projetos de futuro e resultar em uma crise psicológica” (Soares e Costa, 2008).
$1• Usualmente o termo aposentadoria é utilizado como sinônimo de ócio, sendo também representado pela cena: “de pijama, em frente à televisão, com controle remoto na mão!” Existe aí um sentido de desligamento do mundo externo, como se a pessoa estivesse fora do contexto ou a “volta aos aposentos” (www.terceiraidadeemmovimento.com.br).
$1• “Na sociedade ocidental existe uma estreita associação entre a aposentadoria, a velhice e a morte. A aposentadoria também está ligada à noção de terceira-idade que, por sua vez, para muitos é sinônimo de improdutividade” (Desconhecido).
$1• “O aposentado é nomeado inativo (diferente de ativo: aquele que pensa e age, e tem iniciativa), aquele que interrompeu as possibilidades de pensar, tomar iniciativas e participar do seu contexto” (Desconhecido).
$1• “Conforme já mencionados, relatos de separações conjugais, doenças severas e até suicídios nos primeiros anos ou meses de aposentadoria permitem acreditar em um aumento de incidência desses fatores na transição” (Desconhecido)
“A análise de estudos desenvolvidos em outros países indica que a manutenção da vida ativa, está relacionada à satisfação na vida como um todo. As atividades de trabalho voluntário e de lazer têm sido apresentadas como um complemento neste momento, e facilitam a adaptação à nova rotina de aposentadoria (Kim & Feldman, 2000; Wu, Tang & Yang, 2005).